Uma das principais causas de falência de pequenos negócios no Brasil é a mistura entre as finanças pessoais e empresariais. Muitos empreendedores de Florianópolis, ao iniciarem seu negócio, acabam tratando o caixa da empresa como uma extensão da própria conta bancária — o que compromete o controle financeiro, a saúde do negócio e até a apuração correta dos impostos.
Neste artigo, você vai entender por que é fundamental separar as finanças e como fazer isso na prática, com dicas aplicáveis para quem está começando ou já tem um negócio rodando.
Na prática, o dono do negócio é uma pessoa física, e a empresa (CNPJ) é uma pessoa jurídica. Apesar de serem ligadas, elas têm obrigações fiscais diferentes, direitos distintos e precisam ter autonomia financeira.
Misturar os dois mundos pode causar:
Falta de controle sobre o lucro real do negócio
Pagamento indevido (ou insuficiente) de impostos
Problemas na declaração do Imposto de Renda
Dificuldades para conseguir crédito ou investidores
Risco de usar dinheiro da empresa para despesas pessoais e vice-versa
Em uma eventual fiscalização, auditoria ou até em uma ação judicial, a Receita Federal e os órgãos competentes podem entender que você está confundindo patrimônio pessoal com o da empresa — o que pode levar à chamada “desconsideração da personalidade jurídica”.
Ou seja, seus bens pessoais podem ser usados para cobrir dívidas da empresa, caso fique comprovado esse descontrole financeiro.
1. Abra uma conta bancária PJ
Tenha uma conta exclusiva para o CNPJ. Evite usar a conta pessoal para movimentações da empresa. Isso já melhora muito a organização e o histórico bancário.
2. Defina um pró-labore fixo
O pró-labore é o “salário” do sócio administrador. Ele deve ser transferido da conta PJ para a conta PF mensalmente, e precisa ser declarado e recolher INSS.
3. Faça a retirada de lucros com orientação contábil
Além do pró-labore, o sócio pode receber lucros. Mas isso deve ser feito após a apuração do resultado contábil e com documentação adequada. Retirar valores sem esse controle pode virar dor de cabeça com o fisco.
4. Registre todas as despesas da empresa corretamente
Pague fornecedores, salários, compras e encargos sempre pela conta PJ. Isso ajuda no controle, no planejamento tributário e na contabilidade.
5. Use um sistema de gestão ou planilhas organizadas
Mesmo que simples, uma planilha de fluxo de caixa já ajuda a identificar entradas e saídas, mantendo clareza sobre o que é da empresa e o que é do sócio.
Um bom escritório contábil vai além de gerar guias e declarações. Ele orienta como organizar a gestão financeira, define o pró-labore ideal, realiza a apuração correta do lucro, orienta sobre distribuição legal de lucros isenta de IR e evita problemas com o fisco.
Além disso, com uma contabilidade bem feita, você consegue:
Apurar resultados reais
Planejar melhor os impostos
Ter base para decisões estratégicas
Solicitar crédito ou financiamento com mais facilidade
Se você é empreendedor em Florianópolis, São José ou Palhoça e precisa de apoio para estruturar a contabilidade do seu negócio da forma certa, fale com a WG Contabilidade Inteligente. Atuamos com soluções práticas para quem precisa crescer com segurança e clareza financeira.
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